Vendo... ali está linda e perfeita,
Presa nas profundezas da cratera;
Simples e humilde sempre. Ó terra, aceita
Este filho que em vão buscou quimera.
Entrando... talvez guardes-me rancor,
Apesar dessa grande humildade:
Do teu seio troquei este calor
Por ilusões, só conheci saudade.
Chegando... em minha rua sons de Agosto
São cantados por folhas, pela brisa;
Com elas também vai o meu desgosto.
Rio, vejo um olhar: o de Adorisa
Amor de uma infância de tanto gosto!...
Roçando o chão cicia em prece a brisa.
Rogerio Freitas
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