segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Mar Tristonho

Ao longo da praia ando muita vez
E em fúria vejo o mar se debatendo,
Parece assim como eu estar sofrendo
A saudade de um bem que se desfez

Saudade triste ou solidão talvez!
As ondas balbuciam, não entendo...
E vêm aos meus pés quase me prendendo
Mas sem alento morrem outra vez

E quando a noite cai, bela, serenas
As estrelas com todo amparo seu
Vêm livra-lo de suas tristes penas

Dessa mágoa se vai o triste véu.
Calmo e risonho o mar se torna apenas
Um grande espelho refletindo o céu.

Rogério Freitas

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