Ainda bem que ela volta
Com seus sortilégios
Com sua astúcia
Brinca em meu peito
Devolve meu riso
E minha angústia
Traçar cada linha
É o nosso objetivo
E como recompensa
Ganhamos apenas satisfação
Os contratempos vêm
As dificuldades vêm
Mas tudo isso
Encaramos juntos
Cada um cúmplice do outro
Quando ela vai
Não sei se demora a voltar
Só tenho certeza
De que voltará
Porque o que fazemos
É também vida
E a vida um poema sem fim
Rogério Freitas