sábado, 20 de setembro de 2008

Atendo a um pedido de Dora

Não gosto, Dora, de trabalhar o livre.
Não sou minuncioso, mas gosto de cuidado;
Um muro mal construído, alem de inútil,
Não nos chama a atenção e passa a ser
Um amontoado de tijolos sem nenhuma estética.
Ao passo que, um muro bem erguido,
Metro por metro, tijolo por tijolo,
Reboco por reboco, com cores que se combinam,
Passa a ter beleza e utilidade.

Tu, que és divina por natureza,
Me pedindo estes versos sem agrado,
Fi-los, ei-los prontos! Cabe a ti
Dar a eles a pureza de tua graça.


Rogerio Freitas

3 comentários:

  1. Que pedido Dora faria senão a ti?
    Para ti tu o pedido dela.

    Que tu seja livre e inútil como o muro derrubado pela fúria dos homens!

    "Os homens são anjos caídos..."

    Mui me alegra o novo despontar da poesia oeirense!

    Bela por demais!

    Anna Bárbara

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  2. Que belo poema Rogerio.
    Que grande poeta é você.
    Fico feliz que Oeiras continue honrando o título de terra dos poetas.

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  3. eu conheço uma pessoa chamada DORA,ela é bonita,inteligente,maravilhosa tudo de bom.

    OU SEJA DORA SOU EU QUE ESCREVO ESTE COMENTARIO.

    FIM.
    HA

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