Da noite o imenso véu cobriu o mundo
Findou-se o dia; Para uns temerário
Para outros da agonia o sudário
E tanto caos de amores oriundo
Hoje assim tão raso, ontem tão profundo
Risos alegres, dores do calvario
Caminho bom, péssimo intinerário
Do sagrado ao profano num segundo
A noite pouco a pouco se acentua...
Cobrindo o campo a palidez da lua
Nas ramagens um fremito, um açoite
E a humanidade toda amanhã
Seguirá de novo a rotina vã
Cobriu o mundo o imenso véu da noite.
Rogério Freitas
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