Último gole
As coisas todas diáfonas:
Tudo um sonho!
Agora nem pieguices,
Nem dores,
Nem remorsos,
Nem preocupações
Livre de todos os males:
O corpo leve
A mente vaga
Passos descompassados
Entre faróis e buzinas
Pisadas em poças de lama
Tropeços e mais tropeços
O sono pesado,
O desequilibrio,
A queda,
A cama na calçada
Rogério Freitas
Genial! Raparem que Rogério não usou um verbo sequer, durante todo o poema. Orações sem ação!!! Isso pra mim é genial!
ResponderExcluirNão tem eu lirico tbm.
Não é o melhor poema do Rogério mas é o mais original e ousado!Sem dúvida.
É o tipo de coisa que quando eu leio penso: a melhor coisa do mundo foi montar esse blog com esses caras!!!
corrigindo: não é orações sem ação, é acão sem verbos
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