domingo, 23 de novembro de 2008

Nostalgia de um velho

Recordo meus amigos de criançola...
Ah! Foram tantos! E na minha rua,
Naquelas tardes de brisa tão nua,
Os gudes no “pezin” de castanhola.

Dividíamos nós felicidade,
Tristeza, decepções, sonhos de infância,
Segredos, as primeiras esperanças,
E os primeiros sinais da puberdade.

Mas depois, esta senda foi ficando
No olvido da mudança, para trás;
Muito célere o tempo foi passando...

Só, trilho hoje e estrada com meus ais;
E às vezes digo a mim mesmo chorando:
-“Não seremos aquilo nunca mais!”

Rogério Freitas

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