segunda-feira, 23 de março de 2015

Poema de Fim de Tarde

Nada de música ou pasto,
Nem campina nem floresta;
Tudo no mundo é tão vasto,
Mas a mim tão pouco resta.
Já não canto, já não sou
Poeta de coisas bonitas:
É que asas não alçam voo
Com tantas penas caídas.
Rogério Freitas

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