terça-feira, 12 de maio de 2009

Mágica

Meu bem, que a VIDA não vale a pena
E os retratos não guardam alma pequena
O que vale a beleza se não é gentil?
O que vale o sorriso se não é fato consumado?

Não há morte mágica nem sorte que valha
A pena que deixe o espelho assim: torto
O avesso da beleza é um riso frouxo
E a largura do riso tem dentes consumidos

O que vale amar se a beleza tarde?
E a manhã te verá feia
E amanhã baterei à porta de uma nova beleza
E certamente ela baterá a porta e morrerá também

Edilberto Vilanova e Rogério Freitas

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