terça-feira, 12 de maio de 2009

A ilha

A poesia inudou minha cama
Minha alma, meus corpo
Meus discos rígidos
Meus livros, meus cenários
Agora, com a luz apagada
Entre as águas que me separam do embaraço
Num mundo de trevas vejo
Um mar de palavras
Um beija-flor que bebe mel
Nos olhos da minha doce namorada
Sonho a face da poesia
Na face da bem amada
Sem susto, sem medo das águas
Não mande navios ou aeronaves
Eu prefiro ficar assim: ilhado

Edilberto Vilanova

3 comentários:

  1. eita... tenho que mudar paa oeiras (rsrs)
    aumentar minhas ideias com esses monstros do além. flw parabéns

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  2. o amor nao precisava de uma descricao tao fiel. de modo que me vejo amando dessa mesma forma.

    Arlamarques

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  3. mil vezes essa ilha do que esse monte de terras que mais parecem desertos , não estão ilhados mas estão trancados na nausea ... há milhares de coisas mas os olhos dos que n estão na ilha , estão fechados para o mundo!

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