sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O trem não vai parar

O trem não vai parar
Dançando com cheiro de fumaça,
Ele leva carne de charque
Pinta o sete, e lavra, fecundando flores
Caixas de abelhas cheias de saudades
Que se não catasse palavras não escaparia pela válvula.
Novamente a carne seca e toda safra de arroz e feijão já convertida em festa,
Nesse baião arisco, corta a chapada do corisco
Beija as sete portas encantadas
E encontra as sete cidades perdidas.

Edilberto Vilanova

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